domingo, 22 de abril de 2012

Obesidade: seria mais complexa que só o ato de comer ?

Em um mundo em que cada vez mais é necessária a ''arte de ser magra (o)'', da supervalorização das '' top model ''  é comum julgarmos os ''gordinhos'' com piadas, críticas e jogando a culpa da obesidade nos mesmos. O que não olhamos, é o que pode está por trás da obesidade. Uma certa vez, ouvi uma psicóloga relatando que a maioria dos obesos não comem em excessos só alimentos, comem também mágoas, rancor, ansiedade, entre outras coisas.
Segundo Freud, existem fases do desenvolvimento do ser humano, fase Oral, fase Oral e fase Fálica.
Na fase Oral que compreende 0 aos 18 meses de vida, toda energia sexual está voltada ao redor da boca, uma vez que assim que nascemos não se demora muito e vamos logo ter nosso primeiro prazer, nossa primeira 
experiência prazerosa, que seria o ato de mamar, de sugar o seio de nossas mães...
Sendo assim, a fase oral é compreendida neste contexto, sabendo-se que depois do seio de nossas mães vem a chupeta, objeto que causa muito prazer às crianças e tem o poder de muitas vezes acalmá-las, algumas  crianças ainda levam a boca o seu próprio dedo ou qualquer objeto que veja no chão...
Acredita-se que se a criança não supera esta fase desencadeará no futuro alguns problemas, que poderia ser um deles a famosa: obesidade. 
O ato de comer compulsivamente poderia está ligado com a lembrança do prazer em levar a comida para boca, como um ato que acalma, que trás paz e consequentemente diminui a ansiedade.
De uma coisa é certa, ninguém é obeso porque quer, ou porque acha engraçado, uma vez que sabemos que a obesidade é prejudicial e desencadeia outras doenças: como o diabetes e etc.
Pensemos nisto!


    Fonte do texto: João Marcos Novais.
Fonte da imagem: Google

sábado, 21 de abril de 2012

Doença Psicossomática, o que é isto ?



Galera, decidi postar para vocês algo que chamou a minha atenção no decorrer da semana,
antes de iniciar o curso de Psicologia, eu já havia pesquisado um pouco do que se tratava
as doenças psicossomáticas. E esses dias, adoeci, gripei, fiquei com a garganta inflamada, foi
de repente, do nada. Quando cheguei à noite na faculdade, minha professora olhou pra mim e perguntou:
foi psicossomática ?
A partir dessa pergunta que ela me fez, eu  viajei, pode não ter sido, mas coincidiu com um episódio que me aconteceu antes da garganta inflamar...
Bom, segundo alguns estudiosos, na nossa garganta existem alguns pontos de tensões que se nós estivermos com vontade de falar algo, desabafar e não o fizermos, esses pontos sofrerão as consequências.
Deu para entender o que são as DOENÇAS PSICOSSOMÁTICAS ? Não ? Então vou explicar nas palavras  dos textos mais científicos...
Pois as relações do corpo e da alma são mais próximas do que costumamos imaginar, e os mecanismos inconscientes são muito presentes nesta ligação. Por isso é comum pensarmos: '' nossa, os sintomas vieram de repente. '' '' não teve nenhum motivo para que eu ficasse assim. ''



''Doença psicossomática é quando problemas psicológicos se tornam físicos. É um processo pelo qual a pessoa “transfere” para o organismo a carga emocional decorrente de algum problema que está vivendo. A explicação seria que a pessoa, por não saber expressar suas emoções e internalizar seus conflitos de forma adequada, acaba por armazenar suas tensões em seu corpo.  Os problemas mais relatados pelos somatizadores são dor no peito, fadiga, tontura, dor de cabeça, inchaço, dor nas costas, falta de ar, insônia e dor abdominal. Essa conduta, que pode partir dos médicos que acompanham o caso, gera muitas dúvidas ao paciente. “Como algo é psicológico se dói no corpo?” O fato de que uma pessoa tenha uma doença psicossomática não significa que a dor e a enfermidade não existem. Pelo contrário, o corpo realmente está em sofrimento, com dores, feridas, descontroles e descompensações orgânicas, que inclusive são até dificilmente controladas com medicamentos e os recursos da medicina tradicional.
As doenças psicossomáticas podem se manifestar em diversos sistemas que constituem nosso corpo, como por exemplo: gastrointestinal (úlcera, gastrite, retocolite); respiratório (asma, bronquite); cardiovascular (hipertensão, taquicardia, angina); dermatológico (vitiligo, psoríase, dermatite, herpes, urticária, eczema); endócrino e metabólico (diabetes); nervoso (enxaqueca, vertigens); das articulações (artrite, artrose, tendinite, reumatismos).
É comum, nos casos de doenças psicossomáticas, que o paciente enfrente dificuldades no diagnóstico e até insucesso dos tratamentos propostos, gerando uma passagem por vários médicos especialistas em busca da cura ou alívio.
O diferencial mais importante para se considerar uma doença como psicossomática é entender que a causa principal desta descompensação física que aparece no corpo, está dentro do emocional da pessoa, ligada, portanto à sua mente, aos seus sentimentos, à sua afetividade. E esta variável emocional se torna importante tanto no desencadeamento de um episódio, de uma crise, quanto no aumento e/ou manutenção do sintoma, conforme cada pessoa.
A mente e o corpo formam um sistema único e os mecanismos inconscientes são muito presentes nesta ligação. Por isso é comum a sensação inicial de que os sintomas “vieram de repente”, “ou não existir nenhum motivo para que os sintomas aparecessem”. É difícil para um paciente com gastrite identificar quais podem ter sido as causas emocionais de desencadeamento de uma nova crise. A ansiedade e a irritabilidade são sentimentos comuns nos quadros psicossomáticos, e há uma tendência a identificar e culpabilizar eventos externos pelo problema, aumentando a sensação de impotência diante das dificuldades.
É importante deixar claro que o corpo também deve ser cuidado com os tratamentos adequados (A pessoa com gastrite deve procurar o médico e realizar exames solicitados, tomar os remédios prescritos, fazer uma dieta alimentar caso seja indicada). O aconselhável é um atendimento psicológico associado, que possibilite auxiliar o sujeito a nomear os sofrimentos que vivencia, para além do real do seu corpo. A importância deste tipo de abordagem nos transtornos psicossomáticos também se deve ao fato romper uma possível evolução crônica do problema, que limite progressivamente a vida social e emocional da pessoa.

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Doen%C3%A7as_psicossom%C3%A1ticas

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Síndrome de Peter Pan ( O homem que nunca cresce )


Peter Pan, o menino que não queria crescer,         abarcou uma legião de seguidores em pleno século 21. São os “tios”, trintões e quarentões que ainda dependem dos pais, agem e se vestem como adolescentes, dedicam horas consideráveis à academia, adiam eternamente as responsabilidades (o casamento é uma delas), nunca param em um emprego e escondem a idade verdadeira a sete chaves.
Esses eternos adolescentes sofrem da Síndrome de Peter Pan, um transtorno no qual as pessoas se recusam a aceitar sua idade real. “Eles têm uma visão distorcida do que é ‘normal’ para a sua idade e não conseguem cogitar a hipótese de assumir as obrigações da vida adulta”, explica a psicóloga Neila Costa. O resultado é um adulto imaturo, narcisista, egoísta e irresponsável – um menino em corpo de homem.
O problema da Síndrome de Peter Pan não é o envelhecimento físico (apesar de esta também ser uma luta da sociedade atual, como mostra o quadro ao lado). No caso da Síndrome, a dificuldade é de amadurecimento pessoal, em vários níveis psicológicos. “Na verdade, o lado moleque desse indivíduo revela a sua insegurança e o seu temor para lidar com situações que exijam maturidade”.


HOMEM-MENINO

A rigor, a Síndrome de Peter Pan é predominante no sexo masculino. Apesar de não haver uma resposta universal para isso, entende-se que, por motivos biológicos, a mulher amadurece naturalmente mais cedo. O córtex pré-frontal das meninas, por exemplo, sai na frente em relação ao dos meninos. Por isso, elas conseguem desenvolver mais cedo o raciocínio abstrato e o controle dos impulsos. Com uma fase de amadurecimento mais tardia, o tempo possibilita ao menino “escolher”, por assim dizer, adiar essa etapa, o que leva ao desenvolvimento da Síndrome na construção de sua personalidade.

No entanto, a educação familiar e o contexto em que esse garoto viveu com certeza irão influenciar. “Uma mãe superprotetora, por exemplo, pode fortalecer essa tendência”, aponta a psicóloga Neila. Constatação óbvia: por trás de um homem-menino, é bem provável que haja uma mãe, que continua arrumando o seu quarto, dando palpite nas suas relações amorosas e ajudando-o financeiramente.



SOCORRO, EU ENVELHECI!

Não confunda a Síndrome de Peter Pan com o medo de envelhecer, cada vez mais freqüente em nossa sociedade. Neste último caso, as maiores vítimas são as mulheres, que enfrentam cobranças sociais desumanas, e vem daí a busca incessante pela beleza e juventude. “Quando essa busca está ligada às questões emocionais menos conscientes, os resultados podem ser catastróficos, e motivar doenças como depressão ou distúrbios de autopercepção”, avisa a psicóloga Rosilene Lima.

Mas, cedo ou tarde, todos irão perder o vigor da pele. Por isso, o melhor a se fazer é se preparar para lidar com o envelhecimento, desde o que diz respeito à saúde física, mental e espiritual. Tenha em mente o conceito de processo, já que ninguém envelhece de um dia para o outro. “A palavra processo nos permite uma melhor conscientização e preparação que devem ser pensadas e colocadas em prática durante toda uma vida”, ensina Rosilene.


Olha só alguns outros “sintomas” da síndrome:

- Esconder a idade;
- Usar roupas de… adolescentes;
- Não parar em um emprego;
- Irresponsabilidade;
- Narcisismo.




Fonte: http://www.midiaesaude.com.br/?action=mais&materia=243

quarta-feira, 18 de abril de 2012

"Onde abundam as dores brotam os licores."

É normal nos depararmos com situações conflituosas a que pensamos que chegamos ao limite e não iremos aguentar mais algumas outra dores, desde cedo, muito cedo mesmo sofremos frustrações, seja o peito que nos foi tirado ( de nossas mães ), a brinquedo que não foi comprado, o pedido que foi negado, o amor que não foi correspondido, o emprego que foi perdido e dentre situações diária. A frustração faz parte de nossa vida e se soubermos tirar proveito dela, passaremos pelas dificuldades com mais '' pulso firme '', com mais seriedade e com o que há de mais lindo no ser humano: seu poder de SUPERAÇÃO.
Cada qual tem uma maneira de lidar com a sua frustração diária, porém alguns não conseguem ter essa superação como outras pessoas, isso vai depender de vários fatores internos e externos. Criar expectativas para com o outro pode acarretar frustração, esperamos que o outro realize nossos próprios desejos e nem sempre acontece, relacionamento é feito de duas ou mais pessoas, e sendo assim pessoas completamente diferentes, lógico.
Aprenda a se conhecer e a buscar suas forças internas, todos nós temos, só que quando estamos passado pela dificuldade não sabemos onde encontrá-las ou não tentamos encontrá-las, tente não criar tantas expectativas pelas coisas que ainda estão para acontecer, já dizia Clarice Lispector: '' enfim, o que fosse acontecer, aconteceria. '' então vamos viver tudo em seu momento e só assim evitaremos futuras frustrações por coisas que poderíamos ter evitado.
Lembremos que a vida não para e que aprendemos muito com o sofrimento, é dele que saem as melhores coisas, aprendemos a ser mais fortes, a não passar novamente pela mesma situação e se passar saber lidar, por isso a famosa frase de Freud: '' onde abundam as dores, brotam o licores ( alegrias ). '' 
'' Viver vale a pena, mesmo que doa, dói, mas dói só no começo '' ( Clarice Lispector )

Fonte: João Marcos Novais

quinta-feira, 12 de abril de 2012

Os alunos de psicologia X Cobrança da sociedade

Não sei se estou me equivocando escrevendo sobre isso, mas meu intuito em fazer um blog foi justamente esse: O DE EXPOR MINHAS IDEIAS.
Visitei uma comunidade no orkut que chamou bastante a minha atenção, o nome era: NÃO ESTOU TE ANALISANDO, PORRA. Lá tinha relatos de estudantes e até psicólogos formados, relatos e histórias que chegavam até a ser engraçadas, como '' alguns leigos '' nos enxergam e passam a cobrar da gente atitudes que às vezes ainda não estamos preparados para ter.
Lembro-me que com um mês de aula, de manhã peguei um ônibus e encontrei com um amigo meu, conversa vai, conversa vem, ele me perguntou se eu já havia aprendido a HIPNOTIZAR e DESCOBRIR OS SEGREDOS das pessoas.
Acontece quase que diariamente também as pessoas acharem e que você tem que ouvi-las e dá uma resposta para todos os seus problemas e conflitos, chega a ser engraçado.
E quando você está em alguma festa/boate que conhece aquela pessoa e quando você fala a palavrinha mágica '' SOU ESTUDANTES DE PSICOLOGIA '' se tinha algum clima além de amizade morre alí, pois a pessoa irá querer fazer um sessão alí mesmo.
Mas o pior de tudo são aquelas pessoas que esquecem que antes de Psicólogos você é ser humano também, que vai chegar a julgar, a brigar, a chorar, a se emocionar, a ter raiva, a explodir, como entre outras coisas normais...Que irá chorar quando for preciso, que irá brigar, ter raiva e tudo que o ser humano tem direito.
O que é diferencial, é que o curso nos dar uma visão mais amplas das coisas, nos tira '' um pouco '' do senso comum de está julgando as pessoas sem antes conhecê-la.
Enfim, esse texto foi mais uma forma de desabafo, acho eu.
Mas digo: o curso de psicologia é apaixonante, apesar dos apesares...
ahsuahsuahsauhsausha

Às vezes o amor dura, outras vezes ele só fere ao invés disso.

Tornou-se comum ver casais que passaram anos e/ou décadas casados ou namorando, romperem o relacionamento e esse rompimento vir recheado de ''dores de cabeça'', ódio, rancor, intrigas e etc...
A revista '' PSIQUE '' frisou bem esse assunto em uma de suas postagens que fala: QUANDO O AMOR VIRA DOENÇA.  Que eu considero um dos principais motivos pra tais separações...Hoje em dia, todos amam demais, em excessos, sendo esse amor doentio e só fazendo mal a quem ama demais e ao que recebe o amor.

'' O amor patológico tem origem na relação da mãe com o filho e em sua disponibilidade para suprir as necessidades emocionais da prole em situações estressantes, principalmente em casos de separação.
Tem pessoas que embarcam numa união simbiótica na tentativa de fugir da insuportável sensação de abandono. Ela dirige toda sua atenção à pessoa amada, desdobrando-se em cuidados e gentilezas que nunca cessam porque simplesmente ela não sabe como controlar o impulso de agradar o parceiro. Numa postura obcecada, aquele que vive esse amor não consegue mudar de foco: seu objeto de desejo torna-se prioridade, enquanto os outros interesses ficam em segundo plano.
 Esse amor é vivido por pessoas de personalidades vulnerável, marcada pela baixa autoestima e pelos sentimentos de rejeição e raiva. São pessoas que crescem em famílias desajustadas, com pouca atenção e carinhos dos pais. Por isso, tentam compensar esses anos de ausência com um amor possessivo. Elas acabam reproduzindo desarranjos do passado, escolhendo parceiros dependentes, e que logo irão se mostrar negligentes, inacessíveis e problemáticos. A pessoa tem dificuldade de estabelecer limites entre ela e o parceiro, manifestada pela atitude constante de manter o outro sobre controle e uma busca incessante pela fusão com ele. Os critérios diagnósticos para o amor patológico são semelhantes ao da dependência química, diz a psicóloga Eglacy Cristina Sophia, pesquisadora e psicoterapeuta do Pro-AMITO ( Ambulatório dos Múltiplos Transtornos do Impulso )  do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da USP, que traçou o perfil das pessoas que sofrem de amor patológico em sua dissertação de mestrado, defendida em 2008. ( REVISTA PSIQUE )

domingo, 1 de abril de 2012

Eu PROJETO, Tu PROJETA, Nós PROJETAMOS

''Segundo Freud, a projeção é um mecanismo de defesa psicológico em que determinada pessoa "projeta" seus próprios pensamentos, motivações, desejos e sentimentos indesejáveis numa ou mais pessoas.[4] Para os psicanalistas e psicólogos trata-se de um processo muito comum que todas as pessoas utilizam em certa medida. Peter Gay define projeção como "a operação de expulsar os sentimentos ou desejos individuais considerados totalmente inaceitáveis, ou muito vergonhosos, obscenos e perigosos, atribuindo-lhes a outra pessoa."

Fato, que vem me chamando muito a atenção, essa tal de PROJEÇÃO. Se pararmos para analisar, projetamos muito nos outros, nos relacionamentos amorosos, familiares e de amizade.
Precisamos ter consciência que o OUTRO é o OUTRO e não quem queríamos que fossem...
Temos que saber, que o outro não tem culpa de nossa PROJEÇÃO. Como diz a cantora Pitty, na música: ME ADORA, '' Não importa se não sou o que você quer, não é minha culpa a sua projeção '', nesse trecho, a cantora fala de algo muito complexo, que é essa nossa forma de projetar. Se bem que não condeno, pois fazemos isso inconscientemente. E segundo alguns psicanalistas, quando nos apaixonamos não nos relacionamos com alguém de carne e osso, mas com uma projeção criada por nós mesmos, e que depois de um período essa projeção acaba e passamos a enxergar a pessoa que é DE VERDADE, DE CARNE E OSSO, com sentimentos, com coisas ruins também. Se o que ficou depois da PROJEÇÃO for suficiente, a relação continua, caso contrário, ninguém sabe o que faz o botãozinho ligar e iniciar uma nova PROJEÇÃO.
Vamos ter mais cuidado com nossas projeções, o outro não tem culpa de não ser para gente o que queremos e o que precisamos. Pensemos nisso!

Importância da mãe na vida do filho...

Bom, hoje eu acordei sentindo uma falta de minha mãe, parei a pensar a importância da figura materna na vida de um filho e vice-versa...Hoje entendo o porque, de minha mãe não querer ''cortar o cordão umbilical'' e deixar que com apenas 17 anos, eu viesse morar longe dela, hoje eu entendo os '' PORQUÊS '' de muitas coisas que há 1 ano eu simplesmente não entendia...

'' A figura da mãe dentro de uma família é tão importante que chega a superar a figura paterna. De acordo com o especialista, a presença da mãe representa a continuidade da vivência no útero “Até os 3 anos de idade a criança se enxerga como uma extensão da mãe. Somente após essa idade e que o pai ganha espaço na personalidade do filho”, complementa o psicólogo. A ligação da mãe com o filho é mais intensa, pois foi no útero que o bebê recebeu seus primeiros cuidados, como a alimentação, calor, proteção e conforto. “É através do cheiro, da audição, do paladar que a criança se liga mais à mãe após o nascimento, pois foi dentro do corpo dela que ele sentiu essas primeiras sensações.
O ato de oferecer o peito e mamar já é uma ligação forte entre os dois”, explica Alexandre. Tempo X afeto. Como administrar? Nos casos dos bebês, o ideal é que as mães permaneçam no mínimo duas horas com a criança. Em muitos casos, a ausência faz com que os bebês se identifiquem com quem cuida como avós e babás, e acabem naturalmente rejeitando, o colo da mãe. Outra dica, é aproveitar a hora de dormir para cantar para o bebê, já que no útero ele estava habituado a ouvi-la. Nas crianças com idade de 3 a 7 anos, é realmente importante que a mãe participe de brincadeiras com os filhos.
Enfim...a mãe representa pontos cruciais na formação do ser humano, é a partir dos conceitos passados por ela que se desenvolverão habilidades no trato social, familiar, psicológico e até mesmo ambiental. A harmonia da casa, o bom relacionamento com o marido e a satisfação própria como mulher devem caminhar juntos para um ambiente familiar saudável. “Estes conceitos estão presentes na formação caráter, que são responsáveis pelo desenvolvimento da responsabilidade e crescimento pessoal de cada ser”, afirma o profissional.''